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1.
Saúde Soc ; 25(3): 550-560, jul.-set. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-830870

RESUMO

Resumo Este estudo teve por objetivo comparar indicadores da atenção à saúde reprodutiva das mulheres negras e brancas. São utilizadas informações obtidas no âmbito da Pesquisa Nacional de Demografia, Saúde da Criança e da Mulher (PNDS 2006). Trata-se de uma pesquisa domiciliar por amostragem probabilística complexa com representatividade nacional. Permite inferência para cinco macrorregiões, incluindo o contexto urbano e rural. Foram estudadas 14.625 mulheres brancas e negras de 15 a 49 anos de idade, que representam, respectivamente, 40% e 54% da amostra total da pesquisa. Para análise da assistência à gestação, ao parto e ao puerpério avaliaram-se as gestações dos filhos nascidos vivos nos cinco anos anteriores à entrevista segundo seis variáveis: ter feito pelo menos uma consulta de pré-natal; ter realizado no mínimo seis consultas; o tipo de parto; ter tido a dor no parto normal aliviada; ter contado com presença de acompanhante no parto e ter feito consulta no puerpério. Além da cor, constituíram-se em variáveis independentes para cada um desses desfechos: idade da mulher na data da entrevista, macrorregião de moradia, residência urbana ou rural, estar ou não casada/unida, anos de estudo, religião atual, classificação econômica (critério Brasil) e posse ou não de convênio/plano de saúde. Na análise bivariada, mulheres negras, com menor escolaridade, pior classe econômica e não portadoras de plano de saúde apresentaram desfechos mais desfavoráveis. No entanto, após análise multivariada, as diferenças entre brancas e negras perderam significância estatística. Desigualdades sociais e econômicas mantêm-se determinantes das iniquidades na atenção em saúde reprodutiva.


Abstract This study intended to compare reproductive health care indicators between white and black women in Brazil. Data collected at the 2006 Demographic and Health Survey (DHS) were analyzed. The sample allows inferences for the country's five great regions and rural/urban residence. Among 14.625 females aged 15 to 49, white and black women accounted respectively for 40% and 54% of the total sample. Health care during pregnancy and child bearing were assessed by six indicators: attendance to at least one antenatal care visit, having attended to at least six antenatal care visits, attendance to at least one health care visit after child bearing, type of delivery, having received pain relief during a vaginal birth and having someone (relative or friend) with her during delivery. Besides skin color, the following independent variables were considered: age, region of residence, urban/rural residence, religion, marital status, schooling, economic status and having or not private health insurance. At bivariate analysis, all outcomes were unfavorable for black women, for those with low both educational level and economic status, as well for those without health private insurance. However, after multivariate analysis results showed no statistical differences between black and white women. On the other hand, social and economic inequalities remained important determinants of inequities on reproductive health services access.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pós-Natal , Cuidado Pré-Natal , Gravidez , Etnicidade , Assistência Perinatal , Equidade em Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Saúde Reprodutiva , Serviços de Saúde , Obstetrícia , Sistema Único de Saúde , Sistemas de Informação , Tocologia
3.
Rev. saúde pública ; 46(4): 685-693, Aug. 2012. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-646467

RESUMO

OBJETIVO: Analisar características sociodemográficas e do comportamento sexual e reprodutivo de mulheres jovens. MÉTODOS: Estudo populacional transversal com representatividade nacional sobre o comportamento sexual, contraceptivo e reprodutivo de 2.991 mulheres de 15 a 20 anos na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 2006. As jovens foram classificadas em três grupos: iniciaram a vida sexual e engravidaram antes dos 20 anos (grupo A); iniciaram a vida sexual e não engravidaram antes dos 20 (grupo B) e não iniciaram a vida sexual (grupo C). Mulheres de até 25 anos foram consideradas para o estudo das razões da gravidez e de suas implicações na vida. As análises estatísticas consideraram os pesos e o planejamento amostral complexo. A associação entre duas variáveis categóricas foi avaliada pelo teste tipo qui-quadrado. Quanto às comportamentais, utilizou-se modelo linear global. RESULTADOS: Mulheres do grupo A eram principalmente negras, mais pobres e com menor escolaridade. Tiveram a primeira relação sexual mais precocemente, comportamento contraceptivo mais desprotegido e menor conhecimento da fisiologia da reprodução em relação ao grupo B; as jovens do grupo C caracterizaram-se por maior frequência à escola e a preservação da virgindade para o casamento foi alegada por um 1/3 desse grupo. Para as mulheres com até 25 anos, a gravidez antes dos 20 foi percebida como tendo implicações mais positivas que negativas na vida amorosa, conjugal, social e autoestima. CONCLUSÕES: Há associação significativa entre gravidez antes dos 20 anos com maior pobreza e menor escolaridade. Na ausência de melhores condições de vida e de oportunidades, a gravidez, embora não prevista, configura-se como "projeto de vida" e não sua mera ausência.


OBJECTIVE: Analyze the sociodemographic characteristics and the sexual and reproductive behavior of young women. METHODS: A cross-sectional nationally representative study was performed about sexual, contraceptive and reproductive behavior with 2,991 women age 15 to 20 years in the National Survey on Demography and Health of Women and Children, 2006. The women were classified into three groups: sexual initiation and pregnancy before the age of 20 (group A); sexual initiation but no pregnancy before the age of 20 (group B) and no sexual initiation (group C). Women until age 25 years were included in the study about reasons for becoming pregnant and the implications for their lives. Statistical analysis considered survey weights and the complex sample design. The association between two categorical variables was assessed by chi-square test. The behavior variables were assessed using a global linear model. RESULTS: Women in group A were mainly black, poorer and with lower education level. These women had an early sexual initiation, less safe contraceptive behavior and less knowledge of reproduction physiology in comparison with group B; young women in group C were characterized by greater attendance at school and 1/3 of this group claimed to maintain their virginity until marriage. For women up to the age of 25, pregnancy before 20 years was perceived as having more positive than negative impacts upon their love life, spousal relationships, social lives and self-esteem. CONCLUSIONS: There is a significant association between pregnancy before the age of 20 and higher poverty and lower educational level. In the absence of better living conditions and opportunities, pregnancy, although unplanned, becomes "a plan for life", and is not seen as a lack of life planning.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Comportamento Contraceptivo/estatística & dados numéricos , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Comportamento Contraceptivo/psicologia , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Comportamento Sexual/psicologia , Pigmentação da Pele
4.
São Paulo; EPU; 2 ed., rev; 2011. 350 p. graf, tab.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, EMS-Acervo | ID: lil-667880
7.
Rev. saúde pública ; 42(supl.1): 34-44, jun. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-486822

RESUMO

OBJETIVO: Analisar os níveis, tendências e diferenciais sociodemográficos do uso do preservativo na população brasileira urbana. MÉTODOS: Os dados analisados foram coletados em 1998 e 2005, na pesquisa "Comportamento Sexual e Percepções da População Brasileira sobre HIV/Aids". As amostras, probabilísticas em múltiplos estágios, incluíram homens e mulheres de 16 a 65 anos de idade, domiciliados em áreas urbanas. Foram consideradas para análise as entrevistas com indivíduos sexualmente ativos nos 12 meses anteriores à entrevista. Os modelos univariados basearam-se em testes qui-quadrado, corrigidos pelo planejamento amostral, e cálculos de odds ratios; a análise multivariada envolveu o ajuste de modelos de regressão logística, controlando-se as demais variáveis de interesse. RESULTADOS: Houve aumento significativo do uso do preservativo nos 12 meses anteriores à entrevista e na última relação sexual. Jovens de 16 a 24 anos se protegeram mais nas relações sexuais, principalmente com parcerias eventuais. Homens usaram mais o preservativo, somente com parcerias eventuais. Maior freqüência de uso do preservativo ocorreu entre pessoas solteiras. Não houve diferença regional quanto ao uso consistente do preservativo. Nas relações estáveis os pentecostais revelaram a menor proteção no sexo; pessoas sem religião ou adeptos de outras religiões apresentaram os maiores índices de proteção. A escolaridade, que se mostrou diferencial importante no uso do preservativo em 1998, manteve seu destaque em 2005. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram ser necessário aprofundar a discussão em torno de ações que visem a aumentar o uso consistente de preservativo, especialmente entre populações de menor escolaridade e as mais vulneráveis, como mulheres jovens ou em parcerias estáveis.


OBJECTIVE: To analyze the levels, tendencies and sociodemographic differentials of condom use among the Brazilian urban population. METHODS: The data analyzed was collected in 1998 and 2005, in the study, "Sexual Behavior and Perceptions of the Brazilian Population concerning HIV/Aids". The probabilistic samples, in multiple stages, included men and women aged 16 to 65 years old, living in urban areas. Interviews with individuals that had been sexually active during the 12 months preceding the interview were included in the analysis. The univariate models were based on chi-square tests, corrected by sample planning, and odds ratio calculations; multivariate analysis involved adjustment of logistic regression models, controlling all other interest variables. RESULTS: There was a significant increase in the use of condoms in the 12 months preceding the interview and at the last sexual intercourse. Young people from 16 to 24 years of age protected themselves more in sexual intercourse, particularly with eventual partners. Men used condoms more frequently only when they had an eventual partner. The use of condoms was more frequent among single people. There were no regional differences with respect to the consistent use of the condom. In stable relationships Pentecostals reveal the least amount of protection in sexual intercourse. People who have no religious affiliation or adepts of other religions have higher rates of protection. Level of education, an important differential with respect to the use of condoms in 1998, maintained its prominence in 2005. CONCLUSIONS: The results indicate the need for greater in depth discussion concerning actions that are geared towards increasing the consistent use of condoms, particularly among populations with lower educational levels and those that are more vulnerable, such as young women or women in stable relationships.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Preservativos , Infecções por HIV/prevenção & controle , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Parceiros Sexuais/psicologia , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Distribuição por Idade , Brasil , Preservativos Femininos , Métodos Epidemiológicos , Estado Civil , Sexo Seguro/psicologia , Sexo Seguro/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Comportamento Sexual/psicologia , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Populações Vulneráveis , Adulto Jovem
9.
In. Batista, Luis Eduardo. Saúde da população negra no Estado de São Paulo. São Paulo, CVE, maio 2007. p.63-83, tab, graf. (BEPA, 4, supl.1).
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP | ID: lil-494684

RESUMO

O objetivo do artigo é identificar os fatores estruturais e comportamentais associados ao uso de preservativos entre jovens na faixa etária de 16 a 24 anos e sexualmente ativos nos 12 meses anteriores ao levantamento da pesquisa Comportamento Sexual da População Brasileira e Percepções do HIV/AIDS, 1998 (Cebrap/PCN-DST/AIDS), segundo raça/cor e sexo. Foram estudados 9.322 jovens (59% de homens e 41% de mulheres). As variáveis estruturais e comportamentais foram tratadas segundo o modelo estatístico log linear Chaid (Chisquared Automatic Interaction Detector). A maior proporção de usuários de preservativos foi encontrada entre brancos e negros não unidos, e a menor adesão, entre aqueles com parceiros estáveis eventuais, especialmente entre jovens negras. O estudo mostrou que estão mais vulneráveis aos sexo desprotegido os unidos e os solteiros em relações eventuais, ou estáveis e eventuais, e aqueles com maior escolaridade e pertencentes aos estratos socioeconômicos mais altos, especialmente mulheres e negros.


Assuntos
Adolescente , Comportamento Sexual , Preservativos , Sexualidade , Vulnerabilidade a Desastres
11.
Rev. bras. estud. popul ; 22(2): 233-246, jul.-dez. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-447410

RESUMO

Este artigo analisa o contexto da criação da Abep, em 1976, considerando seu entorno, ou seja, do fim dos anos 1960 ao fim dos anos 1970, incluindo seu primeiro encontro nacional em 1978. Para a construção desse contexto, suas autoras tratam de alguns aspectos do debate que ocorria no país sobre a questão do crescimento demográfico, com ênfase na discussão política que se dava no Parlamento a partir da segunda metade dos anos 1960, bem como apresentam o percurso do surgimento das instituições técnicas e acadêmicas que atuavam no campo da demografia naquela ocasião. A questão subjacente ao artigo é procurar entender como uma associação criada sob o estímulo de recursos externos - em um ambiente internacional com forte preocupação com o crescimento demográfico - e em pleno regime autoritário (embora no começo da abertura política) resultou em uma entidade pluralista e abrangente de demografia, nos enfoques utilizados e nas temáticas tratadas.


This article analyzes the context of the founding of ABEP in 1976 and the historical period during which this occurred, specifically, from the mid-1960s to the late 1970s, including the organization's first national convention, held in 1978. To construct this context, the authors discuss several aspects of the debate that was going on in Brazil regarding the question of demographic growth, with emphasis on the political discussion occurring in the Brazilian Congress as of the second half of the 1960s. The authors also present a history of the emergence of technical and academic institutions that dealt with the field of Demography in Brazil at that time. The underlying objective of the article is to seek a clearer understanding of how an association based on stimulus and resources from abroad - in an international environment with great concern over demographic growth - and operating under an authoritarian military regime (although this latter was beginning to open up during the period studied) resulted in a broad and pluralistic organization of Demography in terms of the approaches used and the themes treated.


Assuntos
Equipes de Administração Institucional/legislação & jurisprudência , Política Pública , Brasil , Poder Legislativo , Organização e Administração , Formulação de Políticas
13.
16.
Cad. saúde pública ; 19(supl.2): 441-453, 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-357710

RESUMO

O objetivo deste trabalho é analisar os impactos e as possíveis mudanças que a implementação da nova legislação sobre planejamento familiar teve nas práticas reprodutivas, especialmente na esterilização voluntária, e observar se os diretos reprodutivos de mulheres e homens têm sido satisfeitos. A abordagem metodológica é baseada em uma pesquisa follow-up, aplicada a uma amostra de 159 indivíduos durante seis meses e em seis diferentes capitais de estado. Além de verificar se os critérios estabelecidos na lei estavam sendo seguidos pelo setor público de saúde, nós analisamos o tempo de espera entre a solicitação pela esterilização e a realização da cirurgia, utilizando análise de sobrevivência. Adicionalmente, foram realizadas entrevistas com profissionais de saúde, as quais são muito elucidativas dos procedimentos adotados na prática da esterilização. Os resultados mostram que, por diferentes motivos, a lei mudou pouco a prática usual da esterilização e ainda não satisfaz os direitos reprodutivos de mulheres e homens no Brasil.


Assuntos
Serviços de Planejamento Familiar , Medicina Reprodutiva , Esterilização Reprodutiva
19.
Campinas; Universidade Estadual de Campinas; 2000. 412 p. tab.
Monografia em Português | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-ACVSES | ID: biblio-932934
20.
In. Castro, César. Leitura de adultos com escolaridade tardia. Säo Luís, UFMA, 1999. p.11-40, tab, graf.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-287996
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